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Friday, November 19, 2021

Casa inteligente: assistentes virtuais e alto-falantes são 1º passo; veja como começar a automatização - G1

Controle sua casa por voz usando alto-falantes inteligentes — Foto: g1

Controle sua casa por voz usando alto-falantes inteligentes — Foto: g1

"Alexa, acenda a luz". "OK Google, faça café". Parece engraçado dar ordens faladas aos seus eletrônicos para realizar tarefas simples, mas isso já é realidade. Os assistentes virtuais, popularizados pelos smartphones, também servem de centrais digitais da casa inteligente.

O g1 selecionou 30 produtos em seis categorias para ter - ou pelo menos começar a ter - um lar automatizado: iluminação, elétrica, alto-falantes inteligentes e por aí vai.

Outros guias:

O primeiro passo (veja abaixo) são os alto-falantes que se conectam aos assistentes virtuais.

Ao final da reportagem, veja dicas para dar começar sua casa inteligente.

'Mordomos' digitais

Alexa, Google Assistente e Siri são as assistentes virtuais da Amazon, Google e Apple. Elas funcionam integrados a smartphones com sistema Android ou iOS (iPhones) — como app, no caso da Alexa, e parte do sistema do telefone, como Siri e Google Assistente.

Mas a graça de usar esses "mordomos" digitais é que eles servem como central para a casa inteligente, e ter um alto-falante com esses serviços integrados deixa a experiência mais completa.

Em vez de precisar falar com o smartphone, basta falar com a caixinha de som conectada ao wi-fi, que pode ficar em qualquer ambiente (ou em mais de um) da casa.

Os produtos de casa inteligente — lâmpadas, tomadas, câmeras, entre outros — se conectam ao Google ou à Alexa. A partir daí, o usuário pode dar ordens para o alto-falante e ligar/desligar/realizar rotinas programadas, as chamadas "cenas": acender uma lâmpada uma hora antes do pôr do sol e desligar automaticamente às 23h, por exemplo.

Basta dizer algo como “OK, Google, boa noite” para apagar as lâmpadas do quarto, por exemplo. Ou “Alexa, conta uma piada” — ela conta (veja mais dicas ao fim da reportagem).

No Brasil, são vendidos os alto-falantes da linha Google Nest (Mini e Audio, com preços que estavam na faixa de R$ 350 a R$ 800 no começo de novembro).

E há inúmeras alternativas da Amazon na linha Echo, única disponível no país com câmera e tela, com valores entre R$ 500 e R$ 2.000, dependendo do modelo, também no início de novembro.

Já a Apple não vende alto-falantes conectados com Siri no Brasil.

🛒Onde comprar os produtos:

Google Nest Mini (2ª geração)

Google Nest Mini (2a geração) — Foto: Divulgação

Google Nest Mini (2a geração) — Foto: Divulgação

Google Nest Audio

Google Nest Audio — Foto: Divulgação

Google Nest Audio — Foto: Divulgação

Amazon Echo Dot (4ª geração)

Amazon Echo Dot (4a geração) — Foto: Divulgação

Amazon Echo Dot (4a geração) — Foto: Divulgação

Amazon Echo Show 5

Amazon Echo Show 5 — Foto: Divulgação

Amazon Echo Show 5 — Foto: Divulgação

Padrões e aplicativos dos assistentes

Uma questão importante sobre casa inteligente é a sua integração com os principais assistentes digitais do mercado - Google Assistente e Amazon Alexa. Ao instalar uma lâmpada, um interruptor ou mesmo uma câmera wi-fi, a configuração inicial é feita por um aplicativo do fabricante — que se integra aos assistentes de forma automática.

Grande parte dos produtos funciona tanto no Google Assistente quanto na Alexa.

"Amazon e Google resolveram a integração de diversas marcas", explica Vinicius Bastos, especialista em automação.

É indicado — mas não obrigatório — ter um alto-falante conectado com os assistentes. Além dos dispositivos da Amazon e do Google, fabricantes como JBL, Multilaser e Xiaomi também oferecem dispositivos compatíveis.

+ GUIAS DE COMPRAS

Alguns produtos conectados também são compatíveis com o HomeKit, da Apple. Porém, a oferta no mercado é bem menor: no meio de novembro, uma busca pelo termo “HomeKit" no site da marca trazia apenas dez resultados encontrados. "Parece que a Apple não deu muita ênfase à casa inteligente", comenta o especialista.

Em 2022, segundo Bastos, um novo padrão chamado Matter deve começar a aparecer em produtos conectados de diversos fabricantes. Ele promete simplificar o processo de instalação desses itens em casa e aumentar a compatibilidade entre produtos, reduzindo a necessidade de usar um app para cada marca distinta.

Pronto para uma 'cena'?

Como qualquer nova tecnologia, tornar as funções da casa automáticas envolve um planejamento do que será feito. "A primeira coisa é entender para que serve a casa inteligente. Ela ajuda no conforto, na segurança e na economia", explica Vinicius Bastos, especialista em automação.

“Para cada pessoa, a necessidade muda, e é preciso partir da solução para chegar ao produto”, diz.

Um exemplo de conforto citado por Bastos é a lâmpada wi-fi ou a tomada inteligente — que pode comandar um abajur e outros dispositivos desconectados. “Você configura para ligar a lâmpada todo dia no fim da tarde e desligar às 22h. É um recurso simples, mas que te lembra que está na hora de ir dormir”, exemplifica.

Anote aí: s configurações costumam ser chamadas de cena.

Com um controle remoto inteligente ligado ao ar-condicionado e um motor de cortina conectado, é possível criar cenas usando os apps dos assistentes (Google, Alexa): se é hora de ver um filme, as cortinas baixam, as luzes reduzem o brilho e o ar-condicionado fica em um modo mais silencioso.

A instalação de produtos mais simples — lâmpadas, tomadas, controles remotos, câmeras — pode ser feita pelo próprio consumidor.

Itens mais complexos, como interruptores, motores de cortina, fechaduras e videoporteiros, por exemplo, requerem a instalação com ajuda de um profissional especializado.

Sem conexão? E agora?

Casas inteligentes não estão imunes a quedas de energia e, mais importante, de conexão à internet.

Ao ficar sem energia, tudo na casa para de funcionar, inteligente ou não. Pode acontecer de alguns produtos — como lâmpadas — perderem a conexão e precisarem ser reconfigurados após o restauro da energia elétrica.

Mas e se cai a internet? Em resumo, o que estava ligado permanece ligado, e o que estava desligado permanece desligado. Interruptores com wi-fi podem ser acionados manualmente, mas as cenas programadas param de funcionar.

Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável.

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